quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Tecnologias emergentes

 Horizon Report 2014 na edição da Educação Básica examina as tecnologias emergentes e o seu potencial impacto e uso no ensino, aprendizagem e investigação criativa nas escolas.
Fazer uma reflexão crítica deste relatório.

15 comentários:

  1. Parte I

    Tecnologias emergentes
    Relativamente às tendências rápidas relacionadas com o papel do professor, penso que já utilizamos uma parte destas estratégias há algum tempo, nomeadamente, a disponibilização de ferramentas e recursos online aos alunos, apoio no esclarecimento de dúvidas ou acompanhamento na realização de projetos, receção de trabalhos para avaliação, colaboração com os pares na realização de trabalhos ou partilha de materiais, entre outras. Paralelamente, também adotamos muitas vezes a estratégia da aprendizagem pela descoberta, incutindo no aluno a curiosidade e interesse pelos assuntos abordados e reforçando a sua autonomia no processo de ensino aprendizagem. A aquisição de competências técnicas por esta via é, na minha opinião, um dos métodos mais eficazes.
    A sala de aula invertida vem, de certa forma, aliar-se a esta estratégia, complementando-a. Penso que poderá resultar em algumas disciplinas e em certos conteúdos. Considero que a utilização de estratégias deste género implicam, antes de mais, disponibilidade por parte dos alunos para explorarem os materiais disponibilizados e complementá-los com outros, resultantes de pesquisas mais aprofundadas na Internet ou outro meio de informação, construindo, assim, o seu conhecimento de forma mais sólida e consistente.
    Particularizando, no nosso caso, a maioria dos alunos tem uma ou duas manhãs livres por semana. Com um horário sobrecarregado deste tipo, o conceito terá que ser adaptado à utilização de parte da aula para esse trabalho, sobrando menos tempo para a exploração prática quando for o caso, ou mesmo a interação com o professor.
    Uma forma de resolver este entrave, será repensando os horários dos alunos e diminuindo o tempo de permanência na escola, tal como sugere o relatório em “Repensando Como Escolas Funcionam”.


    BYOD
    A prática BYOD já foi mais conseguida há uns anos, no que toca aos computadores portáteis do projeto e-escolas. Nessa altura, houve várias situações em que solicitamos aos alunos que trouxessem os próprios computadores para a aula, visto as condições de que dispúnhamos não serem suficientes para cumprir os objetivos propostos pelo programa/planificação. Hoje, já não é possível recorrer a essa prática no que toca aos computadores portáteis, porque estão, na maior parte dos casos, obsoletos.
    Será então a altura de utilizarmos os dispositivos móveis mais atuais, como os telemóveis, embora com um objetivo completamente diferente. Não será possível executar software exigente em termos de recursos, mas sim aplicações simples.
    Desta forma, conseguimos atingir o rácio tão ambicionado de 1:1, abrindo com certeza muitas possibilidades.


    Computação em Nuvem
    Uma pequena parte da infraestrutura da nossa escola já se encontra na nuvem. Por exemplo, já usamos há algum tempo o Google APPS para o serviço de e-mail e outras aplicações, como criação e edição de ficheiros. Utilizo regulamente o Google drive para manter os ficheiros de trabalho sincronizados e sempre atualizados em todos os dispositivos. Para além disso, também mantenho várias pastas partilhadas com colegas e alunos de forma a manter os dados sempre atualizados.
    Penso que seria muito interessante a migração de algum do software que utilizamos para a nuvem, permitindo diminuir custos de licenciamento e mesmo de atualização de hardware mais obsoleto.


    Internet das Coisas
    Neste âmbito, aparentemente não estão bem definidas as práticas a adotar. Ainda assim, nas aulas lecionadas aos nossos alunos do Curso Profissional de Eletrónica, Automação e Computadores utilizamos uma pequena plataforma denominada arduino e que potencia largamente a criação de dispositivos ou objetos facilmente interligáveis à Internet.

    José Manuel Gonçalves

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    1. "Repensar o Papel dos Professores”
      O saber pode adquirir-se de diversas formas e a utilização de novas tecnologias em contexto escolar têm-se revelado muito eficazes. No entanto, convêm não esquecer que existem diferentes níveis de reflexão e de aprendizagem por parte dos alunos. O papel do professor é absolutamente fundamental em níveis de aprendizagem mais básicos, pois desempenha aqui o papel de orientador/tutor, levando os alunos a refletir sobre as temáticas, motivando-os, despertando a curiosidade, espicaçando o espírito crítico e esclarecendo eventuais dúvidas. De facto, os alunos nos primeiros níveis de ensino têm menor nível de autonomia e de responsabilidade, do que enquanto adultos.

      A função do professor não é a de ser um mero transmissor do conhecimento, mas antes, o seu papel passa por apresentar o conhecimento sob a forma de problemas a resolver, contextualizando-os, levando os alunos a estabelecer ligações entre a sua solução e outras interrogações. A aprendizagem é centrada no aluno!

      Um professor para ser eficaz tem de recorrer a competências pedagógicas muito diversas, mas também a qualidades humanas como a autoridade, empatia, paciência e a humildade. Devemos portanto encarar o professor como um mediador e orientador do processo de aprendizagem e não como o único detentor de todo o saber pronto e acabado. A meu ver os professores devem antes motivar os alunos a irem além do conhecimento superficial e ténue (Google it!) e incentivar o aprofundamento ou fundamento das suas opiniões.

      Sofia Sampaio

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    2. “Aumentar o uso de projetos de aprendizagem híbridos”
      A aprendizagem híbrida combina a formação presencial desenvolvendo trabalhos de projeto, desafios (onde os alunos em grupo e de forma colaborativa desenvolvem atividades de aprendizagem) e a formação online (onde os alunos desenvolvem atividades de forma mais autónoma e individualizada, ao seu ritmo).

      Penso sinceramente que a aprendizagem híbrida ou blended learning (bLearning) é uma mistura refinada que combina o melhor de dois mundos, intercalando no tempo, períodos de aprendizagem presencial com períodos de aprendizagem online, minimizando os inconvenientes de cada um dos modos de aprendizagem e maximizando as suas vantagens.

      “Aceleração rápida de tecnologia intuitiva”
      A utilização de tablets, smartphones, TV inteligentes, etc, permitem que os utilizadores se envolvam em atividades virtuais com movimentos semelhantes aos que usariam no mundo real, manipulando o conteúdo de forma intuitiva.

      É aqui feita uma aprendizagem estimulando outros sentidos como a visão, audição e tato(toque). Mais estímulos geram uma maior perceção e consequentemente a uma maior fixação do conhecimento.

      Nesta tendência incluem-se muito particularmente os alunos com necessidades educativas especiais.

      Sofia Sampaio

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    3. “Repensar como as escolas funcionam”
      O Modelo Tradicional prevalece ainda em muitas escolas, mas começamos a assistir a mudanças para ambientes de aprendizagem personalizada e flexíveis em termos de tempo e espaço, adequando o ritmo de aprendizagem às necessidades de cada aluno.

      Caso a escola não se atualize e repense o seu papel, esta poderá deixar de ser vista como um paradigma de progresso, passando a ser um símbolo de desatualização e de pobreza tecnológica, que mais não faz do que formar analfabetos funcionais.

      Sofia Sampaio

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    4. DESAFIOS

      “Criar oportunidades de aprendizagem autêntica”
      Aprendizagem Autêntica aquela que leva experiências da vida real para a sala de aula, como por exemplo o testemunho de um membro da comunidade sobre um dado tema; ou ainda no ensino secundário, nos cursos profissionais a componente curricular designada por formação em contexto trabalho(FCT), com a duração de cerca de três meses, onde os alunos têm a oportunidade de estagiar numa empresa da sua área da formação, desenvolvendo tarefas e tomando contacto com o mundo real, prolemas e situações reais.

      “Integrando a aprendizagem personalizada”
      No final o que se pretende é um processo de ensino e aprendizagem inovador, onde o professor crie contextos favoráveis ao desenvolvimento autónomo e responsável das competências dos alunos, através da utilização de plataformas de e-Learning e de ferramentas colaborativas.

      Na nossa escola utilizamos a PeL Moodle que nos permite aferir e avaliar o progresso individual dos alunos em tempo real.

      Sofia Sampaio

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    5. “Computação em nuvem”
      Concordo com tudo que disse o José Gonçalves. A computação na nuvem é já uma realidade na ESAS. Além do Google Drive outra ferramenta que também utilizo muito é o DropBox.

      Sofia Sampaio

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  2. Parte II

    Tecnologia Vestível
    A mesma plataforma referida no ponto anterior pode ser aplicada em Wearables. Sobre este ponto, temos um aluno que pretende desenvolver como projeto de final de curso (PAP) um monitorizador do ritmo cardíaco.
    Por outro lado, à semelhança da Kinect, os óculos de realidade aumentada, como o Google Glass, tornarão muito mais interessante a exploração de informação, facilitando e motivando muito a aprendizagem.


    José Manuel Gonçalves

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    1. “Tecnologia Vestível”
      Uma app que conheço e uso é o SportsTracker que mede os quilómetros percorridos, tempo, calorias queimadas, ritmo cardíaco, etc. Alguém usa?

      Sofia Sampaio

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  3. Não há duvida que o envolvimento das novas tecnologias emergentes em contexto de sala de aula, tem-se vindo a revelar uma ferramenta fundamental na cativação dos nosso alunos e na motivação no campo da auto aprendizagem.
    Para um docente da área das TIC em que “BYOD ou Bring Your Own Device (Traga Seu
    Próprio Dispositivo) é uma constante, uma necessidade implícita a sua disciplina, esbarra com as dificuldades acrescidas na obtenção de equipamentos capazes (a exemplo do projeto Magalhães) e no défice das infraestruturas facultadas pelas entidades/instituições de ensino em que a velocidade é limitada, apesar da publicidade em que é vendido o oposto.
    A par com esta realidade, destaca-se a falta de preparação das Instituições, Pais e Educadores, no acompanhamento e observação de metodologias de segurança dos alunos no que concerne a conteúdos perigosos e de fácil acesso por parte dos mesmos, uma vez que esta e injetada gratuitamente e sem ser requisitada.
    “Há que formar para implementar com segurança”
    Quanto ao ensino e auto aprendizagem a distância, convém não esquecer que nem tudo que reluz é “ouro” e que a escola não é só um espaço de aquisição de conhecimentos mas sim de formação de pessoas para a sociedade envolvente.
    Mesmo aquele aluno com dificuldades acrescidas quando integrado em contexto de trabalho de grupo consegue evoluir ……

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    1. “Segurança de dados do aluno”
      Esta é uma preocupação atual, pois recorre-se muito à computação na nuvem para apoio da aprendizagem adaptativa, pois esta promove a redução dos custos e incentiva a colaboração, mas a segurança é ameaçada. Vejamos o caso da privacidade dos dados em que a
      Google Apps para Educação admitiu que ter acesso aos emails dos seus utilizadores, usando-os para fazer publicidade.

      Nós, professores também devemos ser proativos e alertar os alunos, consciencializando-os para esta problemática.

      Sofia Sampaio
      Seguem-se os desafios complexos:

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  4. “To be, or not to be: that is the question (…)”, Hamlet, William Shakespeare
    Esta expressão, apesar de ser de outro tempo, aplica-se na perfeição àquilo que está a acontecer na nossa era. Vivemos numa época em que a tecnologia adquiriu uma importância vital no modelo de vida das pessoas. Basta olhar em redor, em particular quando estamos em locais públicos, tais como: cafés, para nos apercebermos da quantidade de pessoas que estão a usar os seus smartphones, tablets e computadores pessoais ligados à Internet. Atualmente, há uma procura incessante por informação e uma necessidade constante de se estar ligado.
    A população escolar, como um microssistema, mudou e a sala de aula terá de se ajustar a um paradigma menos tradicional, tentando aproveitar o que os meios tecnológicos nos colocam à disposição. A dificuldade reside em os educadores, a generalidade, acompanharem o conceito, faltando políticas concretas e estruturas de apoio para atualizar pedagogias e materiais de ensino. Julgo que este é o calcanhar de Aquiles da política educativa de Portugal. Enquanto em países do norte da Europa e nos EUA (Estados Unidos da América) se está a investir na adoção de modelos que visam aproveitar ao máximo as tecnologias com o objetivo de criar novas oportunidades aos alunos e prepará-los melhor para o mercado de trabalho e, consequentemente, para o mundo; em Portugal, os dirigentes educativos têm apenas em mente uma prossecução cega em cortes da despesa, eliminando educadores do sistema e criando condições muito adversas aos que estão no sistema. Similarmente, programas/projetos tecnológicos como: Magalhães, E-escola, bem como formação para utilizar os quadros interativos, independentemente dos seus defeitos e virtudes, caíram completamente por terra, perdendo-se a possibilidade do primeiro passo que levaria a um grande salto, neste caso, tecnológico.
    Por outro lado, os profissionais da educação também têm a sua quota de responsabilidade neste entrave, pois existe o mito de que as máquinas, com as suas aplicações, poderão substituir os educadores na sua nobre tarefa, o que, de certa forma, se compreende, visto que tem existido um prejuízo real nas suas carreiras, tornando-os desconfiados quando uma mudança real surge no horizonte.
    Apesar de todos os problemas e de todos os receios profissionais, o que se pretende com a introdução dos meios tecnológicos na sala de aula é um método mais centrado no aluno, assumindo este um papel muito mais ativo na procura do saber, tornando-se o professor num importantíssimo guia. Este deverá simplesmente aguçar a curiosidade dos alunos para que façam uma investigação mais profunda. O professor transforma-se num “encenador”, os seus alunos em “personagens” e os seus aparelhos tecnológicos são as “falas”. Esta analogia leva-me, contudo, à seguinte reflexão: Haveria representação teatral sem um encenador? Para que isto se torne eficaz, é necessário que o docente seja esse encenador, ou seja, exista, tenha conhecimento e capacidades na utilização das ferramentas. Só desta forma é que haverá uma orientação eficaz. Porém, estas competências, ao contrário do que acontece noutros países mais desenvolvidos, onde há apoios financeiros e de formação profissional, em Portugal habita quase sempre o esforço individual do profissional que sozinho tenta implementar alguns modelos de aprendizagem ligados aos meios tecnológicos, situação que não é razoável para o “choque tecnológico” necessário.

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  5. PARTE II
    Um dos modelos que representa este estímulo é o “Flipped Classroom” (Aula Invertida/ ao Contrário), em que o aluno procura e distribui informação, lecionando, desta forma, aquilo que foi proposto pelo professor. O ensino é, assim, mais personalizado, baseando-se a aprendizagem em projetos em que smartphones, tablets, computadores portáteis e até mesmo Smart TVs, entre tantos outros, surgem como meios facilitadores e privilegiados desta corrente em que os alunos aprendem fazendo num ambiente mais informal e, porventura, mais criativo. A crescente presença de tecnologia na sala de aula deve ser vista como uma oportunidade e não como uma barreira, até porque, segundo alguns estudos, três quartos da população mundial utilizarão meios tecnológicos como: smartphones, Smart TVs, tablets, jogos, nuvens, Google glasses, entre outros que naturalmente surgirão num futuro próximo. Isto sustentará a “filosofia” do Bring Your Own Device (BYOD: traz o teu próprio aparelho) ou do Bring Your Own Technology (BYOT: traz o teu próprio aparelho tecnológico), apesar das recentes preocupações relacionadas com a segurança dos dados, assim como com a responsabilidade estudantil, que esta ideia requer, no período de aprendizagem, isto é, na sala de aula.
    Em suma, a tecnologia é essencial para viver, aprender e trabalhar, levando-me a responder da seguinte forma a William Shakespeare, quase quatrocentos anos depois da sua morte: “To be!” I’m sure!

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  6. Para um docente da área das TIC em que “BYOD ou Bring Your Own Device (Traga Seu Próprio Dispositivo) é uma constante, uma necessidade implícita a sua disciplina, esbarra com as dificuldades acrescidas na obtenção de equipamentos capazes para os seus alunos e no défice das infraestruturas facultadas pelas entidades/instituições de ensino e pelas famílias dos estudantes.
    Alem disto temos o problema da falta de preparação das Instituições, Pais e Educadores, no acompanhamento e observação de metodologias de segurança dos alunos no que concerne a conteúdos perigosos e de fácil acesso por parte dos mesmos.
    “Há que formar para implementar com segurança”
    Quanto ao ensino e auto aprendizagem à distância, convém não esquecer que nem sempre todos conseguem evoluir desse modo e que a escola não é só um espaço de aquisição de conhecimentos mas sim de formação de pessoas para a sociedade envolvente.
    O uso dos smartphone e novos dispositivos são um novo meio informal de aprendizagem que deveremos ir integrando no espaço de sala de aula. A tecnologia está ao nosso lado, é parte integrante das nossas vidas e será o futuro da humanidade, temos é de ensinar e aprender a domesticá-la. Para que se possa tirar o máximo proveito sem sofrer muitos dos efeitos nocivos que esta possa trazer associada (tais como isolamento entre pares, virus, trojans, leaks de informação, etc..)

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  7. A tecnologia “invadiu” todas as áreas da vida das pessoas. Já temos dificuldade em sair de casa sem o telemóvel. Temos que possuir alguma coisa que nos coloque em contacto com o mundo! As nossas crianças nasceram com a tecnologia e vão crescendo com ela. Estamos na Era da tecnologia e a educação tem que acompanhar esta tendência. Mas será que os intervenientes na educação estão preparados para a utilização destas tecnologias na sala de aula? Aquilo a que tenho vindo a assistir como docente neste últimos anos é que as tecnologias entram nas escolas mas a preparação para as utilizar tem ficado de lado. No relatório, li sobre o que é que os responsáveis pela educação de outros países estão a fazer para preparar melhor os seus professores como o Departamento de Educação dos EUA que lançou um plano para orientar os professores na adaptação das suas pedagogias e abordagens, através do desenvolvimento profissional. Outros apontam para projetos que preveem salários mais competitivos para os professores para atrair mais talentos ao setor de educação. Em Portugal parece que andamos ao contrário. Fazem-se cortes na educação tendo por base a economia e não no futuro do país. É necessário investir primeiro na formação dos professores e depois na aquisição dos equipamentos tecnológicos. Continuamos a ter um sistema de ensino tradicional onde o professor é o detentor de toda a informação e as tecnologias pouco entram na sala de aula. Mas estamos a caminhar (penso eu) para um modelo onde o aluno constrói o seu conhecimento apoiado nas tecnologias sob a orientação do professor. O professor será o guia das aprendizagens dos seus alunos que procuram, selecionam e tratam a informação como se processa no modelo da sala de aula invertida. Para isso está facilitado o facto de os alunos possuírem o seu próprio dispositivo tecnológico como smartphones ou tablets. Assim, aplica-se o princípio Bring Your Own Device (BYOD: traz o teu próprio aparelho) para a sala de aula. A sala de aula não irá conseguir escapar por muito tempo a este proliferar de tecnologia uma vez que existem cada vez mais aplicações dedicadas ao ensino. Estas aplicações possibilitam uma maior motivação para os alunos porque também se apresentam como desafios e descobertas.
    Em conclusão as tecnologias são uma mais-valia para o ensino e para uma nova forma de abordagem do currículo. Com as tecnologias podemos centrar mais as aprendizagens nos alunos tornando-os mais ativos na construção do seu conhecimento. O futuro do ensino está intrinsecamente conectado às tecnologias.
    Arminda Costa

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